ATIVIDADES DO EIXO 3 - MEIO AMBIENTE E SAÚDE

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quinta-feira, 13 de junho de 2013

1ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE - RESÍDUOS SÓLIDOS

1ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE - RESÍDUOS SÓLIDOS - Etapa Local


Representantes de várias secretarias, área empresarial, ONGs e associações reuniram-se no dia 21 de maio, na sala de reuniões da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo para montar a comissão organizadora da 1ª Conferência Municipal de Meio Ambiente. A conferência será nos dias 13 e 14 de junho, no auditório da FACULDADE ESAMC - Avenida Vasconcelos Costa, 270 - Centro, e terá o tema Política Nacional de Resíduos Sólidos, que é o mesmo da Conferência Nacional. Serão retiradas de Uberlândia 20 propostas para serem apresentadas na Conferência Estadual, que vai acontecer em Belo Horizonte, entre 30 e 31 de agosto. Posteriormente, essas propostas serão levadas para votação na Conferência Nacional, em outubro, em Brasília.

Segundo o secretário de Serviços Urbanos, Eduardo Afonso, Uberlândia já tem uma proposta para a Conferência. “Chegou o momento de termos uma campanha nacional com referência à destinação do lixo e aos resíduos que são jogados nas vias públicas. A exemplo da campanha da dengue, nós temos que criar uma campanha com o intuito de conscientização, reeducar a população, já que é grande o número de entulhos, lixo, e restos de construção civil nas vias públicas”.

Ainda segundo o secretário de Serviços Urbanos, Uberlândia tem 48 pontos críticos de resíduos sólidos, que gera um gasto mensal para o município de R$ 150 mil. “Esse dinheiro poderia estar sendo gasto em outras áreas, como a saúde e a educação, o povo tem que se conscientizar”.

A Secretaria de Serviços Urbanos recebeu o convite para organizar o evento justamente pelo fato de o tema da conferência ser o mesmo de atuação da pasta. “Nós cuidamos dos jardins, das praças, juntamente com a Secretaria de Meio Ambiente, e o tema deste ano está ligado a tudo que nós realizamos em Uberlândia, que é a coleta de lixo, os aterros da cidade, e tantos outros serviços. Juntos, vamos organizar este evento da melhor maneira possível”, relata Silas Guimarães, assessor da secretaria de Serviços Urbanos.

A Comissão de Meio Ambiente da OAB - 13ª Subseção - Uberlândia e o Eixo 3 - Meio Ambiente e Saúde estarão presentes para fazerem valer a voz e a vontade dos Educadores Ambientais, independentemente de seus locais de atuação específica. Podendo assim, cobrar a aplicação das Leis Federal Nº 12.305/10, Nº 9.795/99, Estadual Nº 15.441/05, Nº 7.772/80, Nº 18.031/09, as quais estão relacionadas às práticas ambientais, a Educação Ambiental e às Políticas Públicas Federal e Estadual de Resíduos Sólidos.

Aguardamos a presença e participação da população de Uberlândia e Região.

CRONOGRAMA DO EVENTO

TEMA CENTRAL:
Política Nacional de Resíduos Sólidos

Foco nas Temáticas:
  • Produção e Consumo Sustentáveis
  • Redução dos Impactos Ambientais
  • Geração de Emprego e Renda
  • Educação Ambiental
  • Financiamento dos Custos decorrentes do Cumprimento da Legislação Sobre os Resíduos Sólidos em nível local

DATA:
13/06/2013 - 13h às 18h
14/06/2013 - 09h às 18h

LOCAL:
Auditório da Faculdade ESAMC
Avenida Vasconcelos Costa, 270 - Centro - Uberlândia - MG



Publicado por
Prof. Heber Odahyr

SEGURANÇA ALIMENTAR

Pesquisas avançam e alimentos fortificados devem cair no gosto do consumidor

Básicos como arroz, feijão, milho e batata-doce rendem até salgadinhos e podem chamar a atenção nas prateleiras; Saiba como estes produtos podem prevenir deficiências nutricionais.
por Hanny Guimarães
Fábrica de salgadinhos da Pepsico. Produtos fortificados estão em fase de desenvolvimento (Foto: Divulgação/Pepsico)

Uma boa dieta alimentar pode melhorar a qualidade de vida e diminuir a ocorrência de doenças. A má nutrição tem contribuído anualmente para a morte de milhões de crianças a cada ano em países em desenvolvimento. A deficiência de ferro afeta mais de 3,5 bilhões de pessoas, sendo responsável por milhares de mortes de mulheres durante o parto e de abortos espontâneos anualmente, segundo pesquisa do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). 

O Iapar desenvolve trabalhos relacionados à biofortificação de alimentos básicos como arroz, feijão, milho, mandioca etrigo e aposta na melhoria nutricional para reduzir uma série de deficiências provocadas pela falta de determinadas substâncias no organismo. Em geral, as principais faltas de nutrientes no organismo são de ferro, zinco e vitamina A. A carência de ferro resulta em anemia, a de zinco compromete o sistema imunológico e a de vitamina A leva a cegueira, retardamento do crescimento e desordens reprodutivas. 

Mas afinal, o que é a fortificação?

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) define biofortificação como “o processo utilizado para aumentar o conteúdo nutricional de micronutrientes, como vitaminas e minerais específicos, das porções comestíveis das plantas utilizadas como alimentos, o que pode ser feito através de técnicas de melhoramento convencional de plantas ou através da biotecnologia”. 

“Esse processo representa uma estratégia importante para reduzir a desnutrição da população e possibilitar que famílias carentes melhorem a dieta e a saúde”, afirma a pesquisadora Vânia Moda Cirino, responsável pelos trabalhos no Iapar.

Milho fortificado da Embrapa lançado no mês de maio (Foto: Divulgação/Embrapa)

Vânia explica que o enriquecimento de alimentos pode ser feito por meio de métodos de melhoramentos convencionais. Segundo ela, os trabalhos científicos demonstraram a existência de variabilidade genética nas espécies estudadas para qualidade nutricional. “Em alguns casos, uma variabilidade genética é herdada em alta proporção e facilita a seleção de materiais nutricionalmente superiores, com incorporação dessa característica em variedades adaptadas às condições de cultivo de pequenos produtores”, explica. 

Mercado

Muitas dessas variedades desenvolvidas pelos institutos de pesquisa já estão no mercado e servem até mesmo de inspiração para o desenvolvimento de produtos industrializados mais ricos em micronutrientes.

Sérgio Júlio, diretor de Pesquisa & Desenvolvimento da Pepsico Brasil acredita que o trabalho com alimentos fortificados deve melhorar ainda mais o valor nutricional dos produtos (Foto: Divulgação/Pepsico)

A Pepsico, por exemplo, está investindo na elaboração de salgadinhos de milho e batata-doce. Os primeiros projetos da empresa, em parceria com a Embrapa, começaram em 2011. “A Embrapa nos procurou para avaliarmos o potencial de ampliar a utilização de raízes e grãos que, naturalmente, forneciam uma quantidade de pró-vitamina A, ferro e zinco acima dos padrões normais, resultado de melhoramento genético, para a produção de salgadinhos”, conta Sérgio Júlio, diretor de Pesquisa & Desenvolvimento da Pepsico Brasil. 

O trabalho com as sementes fortificadas, de acordo com ele, é realizado nos laboratórios de 12 unidades da Embrapa em todo o Brasil, com coordenação da pesquisadora Marília Nutti. O objetivo dos trabalhos, ele afirma, é promover uma dieta com maior quantidade desses nutrientes. “Isso significa melhorar ainda mais o valor nutricional de nossos produtos e de forma natural”, ele explica. 

As pesquisas ainda estão em fase laboratorial e a empresa ainda não definiu qual produto será ofertado ao mercado. Sérgio acredita que muitos estudos devem ser feitos para comprovar o benefício dos alimentos pesquisados, mas ele acredita que a parceria vai promover muitos benefícios para os consumidores. 

Grão enriquecido

Neste mês de maio, a Embrapa lança uma cultivar de milho com quantidade de pró-vitamina A (carotenoides) cerca de quatro vezes superior à encontrada em cultivares comuns do cereal. Segundo a Embrapa, o milho biofortificado – que será identificado pela sigla BRS 4104 – é específico para programas sociais, como os de merenda escolar. O trabalho de transferência de tecnologia vem sendo feito por meio de multiplicação de sementes pelas comunidades parceiras.

FORTIFICAÇÃO DO IAPAR

Milho: até o momento foram obtidas duas variedades que apresentam teores mais elevados dos minerais ferro e zinco. As variedades PC 0901 e PC 0902 estão sendo avaliadas para adaptação nas diferentes regiões produtoras do Paraná, podendo em breve serem liberadas para cultivo

Feijão: as pesquisas estão sendo desenvolvidas na busca de um grão com bom desempenho agronômico e maior teor de proteína e dos minerais ferro e zinco. Foram avaliadas milhares de amostras e até o momento obtidas 51 linhagens biofortificadas que se encontram em fase final de avaliação, com possibilidades de registro para cultivo dentro de três anos 

Trigo: inicialmente foram avaliadas 391 amostras da coleção de trigo do Iapar e aqueles com teores de ferro e zinco acima da média foram cruzados com variedades comerciais, visando obter variedades com boa adaptação nas diferentes regiões produtoras. Até o momento foram obtidas 20 linhagens, sendo que duas tem se destacado, com possibilidade de serem registradas e lançadas em breve 

Mandioca: foram feitas avaliações com amostras da coleção do Iapar, composta por 880 materiais, e selecionadas as com maiores teores de ferro, zinco e carotenoides. Também foram realizados cruzamentos com materiais mais adaptados a diferentes condições de solo e clima, produtividade e estabilidade. A cultivar IPR Upira, que apresentou teor de caroteno superior, está em fase de registro no Ministério da Agricultura

Fonte: http://revistagloborural.globo.com
Publicado por
Prof. Heber Odahyr

SEGURANÇA ALIMENTAR

Brasil é o 6º em problemas com alimentos na União Europeia

A Europa registrou em 2012 mais de cem casos de carregamentos de alimentos e produtos agrícolas brasileiros infectados, com fraudes ou doenças detectadas.

Entre os exportadores de produtos alimentícios para a Europa, o Brasil aparece na sexta colocação (Foto: Shutterstock)

A Europa registrou em 2012 mais de cem casos de carregamentos de alimentos e produtos agrícolasbrasileiros infectados, com fraudes ou doenças detectadas. Os dados fazem parte do levantamento anual da segurança de alimentos no mercado europeu, o maior do mundo. 

Segundo o informe, mais de 8,7 mil notificações de problemas com alimentos foram identificados na Europa durante o ano. Os dados incluem casos de doenças ou problemas também registrados localmente entre os fornecedores. 

Entre os exportadores de produtos alimentícios para a Europa, o Brasil aparece na sexta colocação entre os países com maior número de incidentes nos lotes vendidos. Foram 109 casos, ante 94 em 2011. A liderança disparada é da China, com 540 casos, seguido por 338 casos de exportações da Índia e 310 casos da Turquia. 

Exportações americanas para a Europa também tiveram maior número de casos que do Brasil. Dentro da Europa, Alemanha e Espanha tiveram número maior de incidentes que as exportações brasileiras, ainda que as autoridades da UE considerem isso normal, já que não podem controlar toda a produção agrícola brasileira. 

O que surpreende as autoridades europeias é que importantes exportadores de alimentos ao mercado da UE, como Canadá e Argentina, apresentaram número bem menor de casos. Juntos, os dois países não chegaram a mais de 80 casos. 

Problemas

Entre os problemas com alimentos do Brasil está a rejeição da entrada de 34 carregamentos de frango por causa de substâncias proibidas na carne. O bloco também inclui infecção de duas pessoas na Irlanda após terem consumido melancias em fevereiro. A causa teria sido Salmonella. 

A UE aumentou a vigilância sobre nozes brasileiras, diante do ocorrência de notificações em relação a problemas de saúde com o produto. Casos de irregularidades ainda foram registrados com a ração. Sementes de algodão teriam níveis elevados de substâncias proibidas na Europa. 

Do total de 8,7 mil casos, a UE constatou que 526 eram notificações de emergência e representavam riscos à saúde dos consumidores. Uma delas resultou na morte de 36 pessoas na República Checa. Um caso que também ganhou notoriedade foi a identificação de carne de cavalo em produtos que eram vendidos como carne bovina. 

Com informações do jornal O Estado de São Paulo
Fonte: http://revistagloborural.globo.com


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Prof. Heber Odahyr